10 janeiro, 2013

Pena

Guardo dentro de mim uma borracha. De tempos em tempos sinto um desejo de apagar aquilo que fui, aquilo que fiz. É automático apagar tudo aquilo que me lembra eu mesma. É complicado isso [...] Quando só queríamos ter feito diferente, ou nem ter feito. Apago tudo e, na verdade, não apago nada. Sempre me esqueço que sou movida a tinta. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário