E dentro em mim é como se o conhecesse. Mas, então, vens. Recomeça esse interminável procurar. Faz mais uma vez minha alma se cansar na procura de teus perfumes...
E já não é a primeira vez que saio à procura de ti. E não é a primeira vez que me deixas enferma pela ausência; pela presença de um vazio na alma; me custa calma; me custa tempo; me custa vida. Logo dou-me, então, rendida. Se teus olhos vejo, logo adormeço. Percebo então que já não suporta mais, o meu pequeno coração, a grandeza do teu parecer. Do teu reaparecer; do teu ser. Então vejo-me morrendo. Vejo-me vivendo; ardendo. E de que outra forma, senão, aspirando nosso encontro?
Então te vais... e sem perceber logo me vejo desassossegada outra vez. Logo vejo tudo de novo. Logo vejo tudo de novo.
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