E, então, percebo que há algo errado em mim. Ando muito e não caminho nada. Falo muito e não digo nada. Ouço muito e não escuto nada. Vejo muito e não enxergo nada.
Me deu vontade da noite, do frio, da solidão, da contra-mão. Deu vontade das poucas palavras, de tudo de dentro, do nada de mim. E foi assim [...] era um vazio danado, teimoso, por nada arreda o pé. De insistente me deixou triste, até. Olha pra ver! Até que eu ouvi como o pulsar de um outro coração que não o meu. E era o Teu, enchendo minha alma de vida.
Permaneço no frio, na noite, na solidão, na contra-mão. Com poucas palavras, com tudo de dentro, com nada em mim. Mas agora é eu e Você. É tudo de Ti. É nada de mim.
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